No coração de Arcos de Valdevez, uma casa de família dedicada ao sabor local.
Vai na terceira geração este restaurante no centro da vila de Arcos de Valdevez, com António Júlio Barros e o filho Francisco Barros ao leme do espaço que começou por ser, à 50 anos, o negócio dos pais e avôs, respectivamente.
Chamava-se Pensão Floresta e juntava o alojamento de forasteiros ou trabalhadores deslocados ao serviço de taberna, no piso inferior. Júlio Barros recorda-se bem desse tempo, com os pipos e os petiscos populares ao balcão, pois viveu nele até aos 11 anos.
Nessa idade, uma viagem de visita a uma tia emigrada nos Estados Unidos terminou com o pequeno a ficar por lá. “Voltei aos 21 anos porque a minha mãe me pediu para vir tomar conta disto”. E voltou com uma visão diferente da restauração, graças às experiências nos locais em que trabalhara, recorda.
Aos poucos, transformou “A Floresta” num espaço amplo e mais contemporâneo, mas onde todos continuam a ter lugar com um serviço à carta mais sofisticado, assente nos sabores regionais e grande apresso pela tradição portuguesa.
Da carta destaca-se a Posta da Cachena, o Bife à Casa, a Espetada de Lulas com Gambas, mas ainda o Cabrito, o Bacalhau e o Polvo. Os pratos são “feitos sempre que possível com produtos locais”, sublinha Júlio Barros.
Na cozinha e no serviço de sala, comprova-se o caráter familiar deste “A Floresta” com meio século: “Temos pessoas de várias gerações da mesma família aqui a trabalhar, algumas com 30 anos de casa”, refere Francisco Barros, “valorizamos esse gosto e compromisso, tanto como valorizamos a lealdade de todos os clientes que nos acompanham desde o início.
Tendo em conta este honra, trabalhamos vivazmente a filosofia de que desejamos que quem nos visita pela primeira vez, faça gosto em voltar.